De que cor é o vento?

“A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais”.

                                                                                   Aristóteles

            Esta foi a primeira pergunta lançada aos alunos das turmas do Pré A e B e do 1°Ano como forma de instigá-los para a aula de Curiosidades, que agora está fazendo parte do currículo destas turmas.

            Como resposta à questão, as crianças trouxeram hipóteses, seus conhecimentos prévios e também outras dúvidas que perceberam ter sobre este assunto. A procura por respostas foi feita através de atividades com balão, bolhas de sabão e bolhas gigantes, onde eles puderam se tornar caçadores de vento.

            A partir destas atividades, os alunos já trouxeram novos assuntos a serem estudados, investigados, dando continuidade à proposta da escola de estarem percebendo esta aula como um momento de poderem alimentar sua curiosidade e desvendar as dúvidas  que lhes surgem no dia a dia.

Quando assistimos este vídeo, algumas ideias e concepções podem se desestabilizar. O vídeo reedita algumas cenas cotidianas que passam despercebidas, mas que são carregadas de sentidos que constituem a realidade e, muitas vezes, os discursos de opressão de gênero, raça e sexualidade.

A proposta do vídeo é desnaturalizar concepções de identidade e gênero, desconstruí-las e também (re)significá-las, possibilitando novos sentidos para a existência dos sujeitos em sua singularidade e na estruturação social. Este exercício é importante para a prática da psicologia na educação e evidencia o comprometimento ético-político desta profissão! Em interface com o campo da educação, não deve-se reduzir a prática psi à escolaridade, pois os territórios educativos transcendem o espaço escolar. A mídia, por exemplo, também desenvolve um papel fundamental na educação contemporânea. Cabe a psicologia se propor a pensar “junto”, “com” e “sobre” estes dispositivos educacionais para que as intervenções voltadas para o campo da educação não se limitem a existência do sujeito-aluno e sim de um sujeito múltiplo:

 

“Nada é impossível de mudar
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo. 
E examinai, sobretudo, o que parece habitual. 
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.”

(Bertolt Brecht)

 

 

Primeiro encontro entre escola e pais

"Não basta ser informado, mais do que isso, é preciso ser bem informado e interpretar tudo o que chega até você a fim de que consiga transformar informação, verdadeiramente, no que mais importa e vai estar presente para o resto da sua vida, conhecimento."

(Ricardo Alexandre)

        No dia 25 de fevereiro, nas dependências da escola, ocorreram as primeiras reuniões com a comunidade escolar. Primeiramente, o CPM e Conselho Escolar se reuniram, onde foram traçadas metas para 2016. Após esse encontro, tivemos a Assembleia Geral com todos os pais, e logo em seguida ocorreram as reuniões de pais com as professoras titulares das turmas de Pré A ao 5º Ano. Foi uma ocasião muito proveitosa, em que as famílias puderam conhecer os profissionais, receber orientações do funcionamento da escola e esclarecer dúvidas.

        Abaixo, algumas fotos desses encontros:

              Reunião com comunidade escolar - Kizoa Online Movie Maker

Abertura do ano letivo de 2016 na EMEF Guilhermina

 

A miçanga todos veem.

Ninguém nota o fio que, em colar vistoso,

vai compondo as miçangas.

Mia Couto

     Mia Couto, escritor moçambicano, foi quem inspirou a Equipe Diretiva na escolha do tema para a abertura dos trabalhos com o grupo de profissionais da escola. Falar do invisível que perpassa a cada um de nós e que, em alguma medida, nos convoca a um trabalho coletivo em torno de objetivos e princípios comuns, foi o que norteou o trabalho da tarde de 15 de fevereiro, e que vai se estender ao longo de todo ano de 2016.

    Refletir sobre esse fio, que apesar de não ser perceptível aos olhos, deixa suas marcas, é um desafio que nos propomos este ano. Esse trabalho torna-se importantíssimo na medida em que almejamos estreitar a diferença que existe entre o que pensamos na educação, e o que efetivamente conseguimos alcançar de possibilidades para nossos pequenos.

    Fica o desejo que esse fio seja forte, e que tenha a necessária flexibilidade inerente aos processos humanos, nos implicando cada vez mais em ações que promovam a educação e os movimentos de vida como um todo.

    Um forte abraço a toda a comunidade escolar!

                                Equipe Diretiva.

RODAS DE CONVERSA

O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Carlos Drummond de Andrade

            Inspirados por esse pensamento, os profissionais da EMEF Guilhermina Mertins se puseram a pensar em formas de intensificar o diálogo entre a escola e as famílias, objetivando criar linhas de pensamento que convertam em práticas comuns entre essas instituições. Estender aos pais as questões que tem inquietado os educadores, no que diz respeito ao desenvolvimento integral das crianças, é uma forma de pensarmos juntos em ações e manejos adequados. Dessa forma, além de acolher as inquietações do pais sobre seus filhos, e de ampliar o conhecimento deles sobre a dinâmica do desenvolvimento infantil, pensamos ser esse espaço uma oportunidade de crescimento também para os profissionais da educação, na medida em que estes se apropriam da fora de pensar das famílias. 

            O primeiro encontro ocorreu no dia 27 de agosto e contou com uma participação expressiva dos pais. A temática deste encontro foi a importância dos pais acompanharem as atividades das crianças no meio virtual, especialmente Facebook, WhatsApp e jogos on-line. Os pais interagiram com a proposta, colocando suas experiências e preocupações em relação ao assunto, mostrando-se receptivos a proposta.

            O próximo encontro será organizado a partir de um assunto sugerido pelos pais, de forma a valorizar suas contribuições. A periodicidade da atividade está prevista para ser trimestral, podendo ser intensificada conforme a adesão dos pais.  

Corpo de Bombeiros na Escola Guilhermina

          A manhã do dia 12 de agosto foi de muito aprendizado e significativas experiências para as turmas do 3º, 4º e 5º anos. As professoras Jaquelini Rodrigues (3º e 4º anos) e Cíntia Dhein (5º ano), convidaram o Corpo de Bombeiros Voluntários do município de Estância Velha, para conversarem com as turmas sobre prevenção de incêndios e cuidados a serem tomados na ajuda de vítimas de acidentes e desmaios. As turmas que estão estudando sobre o corpo humano (3º e 4º anos) e sobrevivência (5º ano), aprenderam com a soldado Bárbara e o bombeiro voluntário Michel, como realizar os primeiros socorros à pessoas que sofreram algum tipo de acidente, antes da chegada da ambulância. Segurar o pescoço com firmeza, colocar talas, levantar as pernas em caso de desmaio para ativar a circulação sanguínea, foram algumas das dicas.

Na área externa da escola, os alunos foram desafiados a vestir uma roupa apropriada, usada no combate a incêndios e aprenderam a controlar o fogo no caso de vazamento de gás em suas casas.

Conhecer o caminhão utilizado pela equipe também foi muito legal!!