Quando assistimos
este vídeo, algumas ideias e concepções podem se desestabilizar. O vídeo
reedita algumas cenas cotidianas que passam despercebidas, mas que são
carregadas de sentidos que constituem a realidade e, muitas vezes, os discursos
de opressão de gênero, raça e sexualidade.
A proposta do vídeo é
desnaturalizar concepções de identidade e gênero, desconstruí-las e também (re)significá-las,
possibilitando novos sentidos para a existência dos sujeitos em sua
singularidade e na estruturação social. Este exercício é importante para a
prática da psicologia na educação e evidencia o comprometimento ético-político
desta profissão! Em interface com o campo da educação, não deve-se reduzir a
prática psi à escolaridade, pois os territórios educativos transcendem o espaço
escolar. A mídia, por exemplo, também desenvolve um papel fundamental na
educação contemporânea. Cabe a psicologia se propor a pensar “junto”, “com” e “sobre”
estes dispositivos educacionais para que as intervenções voltadas para o campo
da educação não se limitem a existência do sujeito-aluno e sim de um sujeito
múltiplo:
“Nada é
impossível de mudar
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.”
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.”
(Bertolt Brecht)
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