sexta-feira, 1 de abril de 2016

Expedição investigativa: Conhecendo o Exército

            Durante o momento do brinquedo na sala de aula, no qual a professora disponibilizou um jogo de Lego, os alunos construíram diversos aviões, e todos eram para serem utilizados pelo exército na guerra, brincadeira esta que gerou interesse em todo o grupo. Num segundo momento, no dia do brinquedo, um aluno trouxe dois oktok, com os quais começaram a brincar de soldados se comunicando em um campo de guerra. Um colega então questionou os amigos, dizendo “o exército não faz guerra, ele é da paz porque limpa os rios”. A professora, percebendo o interesse dos alunos pela questão e o conflito que ali surgiu, instigou os alunos a falarem mais a respeito do que eles sabem do assunto. Surgiram então questões como: o exército também ajuda a combater o mosquito aedes aegypti; O Brasil é da paz, então não tem guerra aqui; o exército não é daqui porque se não tem guerra não precisa de exército.

            Além do interesse estar explícito nas brincadeiras da turma, o Exército está alojado na cidade, fazendo a limpeza do Arroio que fica bem próximo da escola. Assim surgiu a possibilidade de iniciar um projeto com a grande questão: Afinal, o Exército faz guerra ou é da paz? Diante disso, optamos por fazer uma expedição com o Exército.

Elencamos ainda algumas outras questões que poderiam ser respondidas durante a expedição: Como está sendo feita a limpeza do rio? Que ferramentas estão sendo utilizadas? De onde é esse grupo de soldados? Por que no Brasil não tem Guerra? Por que estão limpando o rio? O exército está fazendo algo para combater o aedes aegypti? O exército faz guerra? Onde e porquê? A expedição foi agendada antecipadamente com o Sargento. Os alunos foram organizados em pequenos grupos, nos quais desenvolviam o papel de fotógrafo, repórter e escriba.

Logo que chegamos fomos recebidos pelo Sargento , que nos apresentou o grupo de soldados, cujos trabalhavam nas margens próximas a Ponte do Imperador. Este também nos apresentou a maleta de Primeiros Socorros e explicou que sempre que estivessem realizando algum trabalho de risco, deveriam levá-la junto, para eventuais acidentes. Além da maleta, deveriam utilizar coletes salva vidas. Como ferramentas de auxílio no trabalho eram necessários botes e motosserra. Neste momento, os alunos observaram os soldados trabalhando e os mesmos questionaram sobre o funcionamento da limpeza dos rios.

O Sargento colocou que o grupo é de Cachoeirinha do Sul, uma cidade próxima de Porto Alegre. Diante das perguntas dos alunos, o mesmo respondeu que eles não fazem guerra, eles combatem a guerra. Também falou que não há guerras no Brasil, pois o país é pacífico, explicou que isso significa ser um país de paz. Complementou dizendo que as guerras enfrentadas pelo Brasil estão voltadas mais às questões ambientais, como esta que está sendo executada no Arroio Feitoria, na qual não estão sendo utilizadas armas de fogo, e sim ferramentas que ajudam a resolver o problema do mesmo, que está tomado por árvores e bambuzais, que caíram na última enchente.

Ao ser perguntado sobre o combate ao mosquito aedes aegypti, respondeu que faziam este trabalho, que também é uma guerra a qual visa lutar pela preservação da vida. Porém havia um outro grupo a frente dessa batalha nesse momento, pois a missão deles ainda não estava concluída no arroio.

Após responderem suas dúvidas, os alunos pediram para ver os caminhões utilizados por eles. Junto aos caminhões, encontramos um soldado que estava consertando um dos caminhões, que explicou que aquele era o veículo utilizado para carregar os botes, os galhos retirados do rio.

Nos despedimos e agradecemos a disponibilidade da equipe e retornamos para a escola, cheios de novas perguntas e informações para enriquecer nosso projeto.







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